sábado, 6 de setembro de 2008

Sobre aniversários e ficar "velho"

Claro, algumas pessoas sabem que na vidada da meia-noite será sete de setembro. Além do Dia da Independência do Brasil, esse cara aqui fará aniversário.
E, teoricamente, ficará mais velho. Oras... eu sempre fui um cara estranho pra essa data.
Ficarei mesmo mais velho à meia-noite? Eu creio que não! Tenho ficado mais velho a cada segundo desde que nasci.
A data do aniversário é apenas pra se ter uma cronologia contada, marcada, de acordo com o nosso calendário gregoriano. E pra muitos, comemorar, fazer festa, reunir os amigos (alguns afastados durante os outros 364 dias do ano). Acho válido. Mas não é muito meu estilo. Gosto mais dos amigos que abraçam o ano inteiro.
Meu aniversário mais ou menos coincide com o Yom Kipur (data judaica). E eu que não sou judeu!
E, claro, não sigo a tradição. Mas, conversando com um amigo judeu uma vez, ele disse que é nessa época que Du´s abre seu livro e manda uma "chamada oral" pra ver como foi seu comportamento durante o ano.
Analogias a parte, eu me reciclo perto do meu aniversário desde que me conheço por gente.
Revejo meus projetos de vida, meus amigos, minha própria consciência. É dela que tenho medo.
Olho pra trás e vejo se fui alguma vez mesquinho, egoísta, se, nos momentos de tensão optei por ser evoluido ou chutar o pau da barraca e olhar só pro meu umbigo.
Olho pra trás pra conseguir ver uma trajetória e saber onde estou e quem sou. E dar o passo seguinte sem medo de ser feliz.
Du´s pode ou não existir, mas como consciência, ela me cobra todos os dias. E por ai vou caminhando.

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